Começou a campanha de vacinação do Ministério da Saúde contra a gripe. Vacine-se

Já está lançada pelo Ministério da Saúde a 24ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. Segundo a pasta, a vacina Influenza trivalente, produzida pelo Instituto Butantan, é eficaz contra as cepas H1N1, H3N2 e tipo B.

A seguir, entenda a importância da imunização:

O que é influenza? 

A influenza ou gripe é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os casos de influenza podem variar de quadros leves a graves e podem levar ao óbito.  

Qual a importância da Vacinação contra a Influenza? 

A vacina influenza é uma das medidas de prevenção mais importantes para proteger contra a doença, além de contribuir na redução da circulação viral na população, bem como suas complicações e óbitos, especialmente nos indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco.  

Qual o objetivo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza? 

A vacinação contra a influenza de pessoas pertencentes aos grupos prioritários do programa de imunização, tem como principal objetivo, reduzir a carga da doença, prevenindo hospitalizações, mortes e consultas ambulatoriais e em serviços de emergência.

Em um cenário de lotação da capacidade dos serviços de saúde, em razão do aumento no número de casos de Covid-19, a vacinação contra a influenza assume particular relevância para proteger populações vulneráveis em risco de desenvolver formas graves da doença e reduzir o impacto das complicações respiratórias atribuídas à influenza, aliviando a sobrecarga no sistema de saúde durante a pandemia pela Covid-19.  

Qual o período de realização da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza? 

Período de 4 de abril a 3 de junho de 2022, sendo o dia “D” de mobilização social no dia 30 de abril.  

Qual o público-alvo da Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza?

  • Crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias)
  • Gestantes e puérperas
  • Povos indígenas
  • Trabalhadores da saúde
  • Idosos com 60 anos e mais
  • Professores das escolas públicas e privadas do ensino básico e superior
  • Pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais
  • Pessoas com deficiência permanente
  • Profissionais das forças de segurança e salvamento e das forças armadas
  • Caminhoneiros
  • Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso
  • Trabalhadores portuários
  • Funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.  

A vacina contra Influenza utilizada na Campanha de 2022 protege contra o H3N2 Darwin (cepa responsável pelo surto que atingiu vários estados brasileiros)? 

Sim. As vacinas influenza trivalentes utilizadas no Brasil a partir de fevereiro de 2022 apresentam três tipos de cepas de vírus em combinação e confere imunidade aos vírus H1N1, H3N2 e a linhagem B.  

Como será realizada a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza? 

Será realizada por etapas conforme calendário e grupos prioritários abaixo:

Qual a Campanha que devo priorizar para a administração da vacina em meu filho: Campanha contra Covid-19 ou Campanha contra a Influenza? 

A campanha de vacinação contra a influenza coincidirá com a realização da vacinação contra a Covid-19. Assim, é importante que seja priorizada a administração da vacina Covid-19, para as crianças de cinco a 11 anos de idade contempladas no grupo prioritário para a Influenza e que ainda não foram vacinadas contra a Covid-19. Nestas situações deve-se agendar a vacina influenza, respeitando o intervalo mínimo de 15 dias entre as vacinas.  

Estou com Covid-19, posso me vacinar? 

Não. Recomenda-se o adiamento da vacinação contra a influenza nas pessoas com quadro sugestivo de infecção pela Covid-19 em atividade, para se evitar confusão com outros diagnósticos diferenciais. Como a piora clínica pode ocorrer até duas semanas após a infecção, o ideal é que a vacinação seja adiada até a recuperação clínica total e, pelo menos, quatro semanas após o início dos sintomas ou quatro semanas a partir da primeira amostra de PCR detectável em pessoas assintomáticas.