Março Lilás e Amarelo: duas cores somando cuidados com a saúde da mulher

No mês de março, duas importantes campanhas de conscientização ganham destaque: o Março Lilás e o Março Amarelo. Ambas têm como objetivo principal educar e alertar a população sobre duas condições de saúde que afetam milhões de mulheres em todo o mundo: o câncer de colo de útero e a endometriose. Vamos entender mais sobre essas campanhas e a importância de se informar e prevenir.

 

Câncer de Colo do Útero

O que é
Também conhecido como câncer cervical, é causado pela infecção persistente do vírus do HPV, o Papilomavirus Humano. O HPV é a infecção sexualmente transmissível mais comum.


Sintomas
Em alguns casos, o desenvolvimento da doença é lento e não manifesta nenhum sinal durante a fase inicial. Já no estágio mais avançado, alguns sintomas podem surgir:
• Dor abdominal associada a problemas intestinais e urinários;
• Sangramento vaginal;
• Sangramento após relação sexual;
• Secreções vaginais anormais;
• Menstruação irregular;
• Fadiga;
• Perda de peso sem motivo aparente;
• Náuseas.


Diagnóstico
É feito através do exame papanicolau, que coleta células do colo do útero e mostra se há alguma infecção ou variação nesses tecidos. Ele ajuda a identificar a infecção por HPV e outras possíveis complicações que possam levar ao desenvolvimento do câncer do colo do útero.


Prevenção
Além do exame papanicolau, a mulher também pode se prevenir recebendo a vacina contra o vírus HPV. No entanto, é importante reforçar que a vacina não dispensa a necessidade dos exames. O uso de preservativos também deve ser uma medida preventiva contra esse tipo de vírus.

Endometriose


O que é
Uma doença inflamatória que faz com que o tecido semelhante ao revestimento interno do útero, o endométrio, cresça em outras partes do corpo, geralmente em órgãos da cavidade pélvica, como ovários e trompas de falópio, e fora dela, como o intestino.


Sintomas
• Dor pélvica crônica;
• Cólicas menstruais de forte intensidade;
• Dor e sangramento ao urinar ou evacuar;
• Dor durante a relação sexual;
• Dificuldade de engravidar.


Diagnóstico
A hipótese é feita com base na suspeita clínica ao exame físico, mas para diagnosticar a condição é necessário realizar outros tipos de exames. O ultrassom transvaginal e o pélvico e a ressonância magnética são os principais métodos por imagem para detecção da doença.
Prevenção
Por ser uma doença crônica, a única forma de prevenção é se consultar regularmente com um ginecologista. E para qualquer doença crônica, adotar bons hábitos, boa alimentação e um estilo de vida saudável podem amenizar sintomas ou diminuir a chance da doença surgir.

 

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