Alergia, reação adversa e intolerância: qual é a diferença?

Problema que atinge 30% da população mundial, a alergia é uma predisposição genética que resulta em uma resposta exagerada em relação a determinados agentes, tais como: poeira doméstica (ácaros), medicamentos, alimentos, venenos e fungos.

A alergia pode comprometer a qualidade de vida de crianças e adultos. Entre os tipos mais comuns estão a rinite alérgica, asma alérgica, alergia aos insetos himenópteros (vespa, abelha e formiga), alergia ao leite de vaca, alergia aos frutos do mar (lagosta, camarão, polvo) e alergia a medicamentos (penicilinas).

De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), às vezes, o uso de inúmeras substâncias apresenta manifestações que podem ser confundidas com reações alérgicas, como, por exemplo, os contrastes radiológicos utilizados para diagnósticos (tomografia).

Todavia, nem sempre estão relacionadas com respostas exageradas do sistema imunológico. Nesse caso, estamos falando de reações adversas (reações não alérgicas), que podem acometer tanto indivíduos alérgicos como a população em geral.

Intolerância à lactose

A alergia também não deve ser confundida com intolerância à lactose, molécula de açúcar presente no leite de vaca e de outros mamíferos, inclusive no leite materno. As moléculas de açúcares praticamente não resultam em enfermidades alérgicas em indivíduos com predisposição genética.

Ocasionada por uma deficiência genética transitória da enzima lactase, a intolerância à lactose costuma promover o aparecimento de diarreias e cólicas em crianças, de forma passageira. Isso ocorre porque essa limitação da enzima presente no intestino delgado decompõe a lactose, ou seja, o açúcar do leite.

Tratamento para alergia

Os testes cutâneos (exames que avaliam a presença de alergias a alguns alérgenos) alérgicos e as imunoterapias (vacinas) são ferramentas indispensáveis no tratamento da alergia.

Diante de uma possível enfermidade alérgica, o paciente deve procurar assistência médica com aquele profissional em patologias alérgicas para investigação e cuidados de sua saúde.

7 medidas de controle ambiental que colaboram com o bem-estar

1. Ventilação: manter janelas abertas durante o dia. Não tenha receio: vento não faz mal;
2. Móveis: o mobiliário deve ser simples, com bordas lisas e de fácil limpeza;
3. Limpeza: deve ser diária, com pano úmido com água, sabão e produtos de limpeza adequados. Evitar produtos com odor ativo, como os derivados de amoníaco. Evitar, também, usar vassouras e espanadores, bem como aspiradores que não tenham filtros para reter partículas bem pequenas. Não esquecer da limpeza de ventiladores e dos filtros do ar condicionado. Consertar focos de infiltração e umidade;
4. Colchões e travesseiros: trocar travesseiros uma vez por ano e preferir modelos com espuma inteiriça. Evitar penas ou flocos. Encapar colchões e travesseiros com capas especiais contra ácaros e trocar as roupas de cama semanalmente;
5. Animais: evitar no quarto de dormir;
6. Cuidados no armazenamento de roupas: lavar roupas guardadas antes do uso;
7. Controle de fatores irritantes: fumaça de cigarro, odores e umidade.
   
   Saiba também
   
   Embora as pessoas alérgicas, geralmente, tenham que conviver com esse tipo de reação por toda a vida, o tratamento costuma ser bastante efetivo. Portanto, em caso de alergia, procure um médico e jamais de automedique!