Conheça mais sobre as clínicas de atenção primária do Conexão Saúde. Venha conferir!

Foco na saúde, não na doença! Já ouviu falar dessa inovação na saúde? Na verdade, o conceito não é novo, mas sua forma de chegar até os pacientes é. Pensando nisso, criamos este artigo para explicar melhor o que são as clínicas de atenção primária do Conexão Saúde.

O Conexão Saúde conta com uma rede de clínicas de atenção primária. O objetivo é prestar assistência com o foco voltado à prevenção e ao cuidado com a saúde, melhorando o bem-estar e a qualidade de vida dos pacientes.

Vamos mostrar uma visão ampla de como o programa funciona e o que é essa Atenção Primária à Saúde (APS) oferecida. Convidamos Isabella Perdigão, enfermeira da Gerência de Saúde (GSD), para esclarecer o assunto. Continue a leitura para saber mais!

O modelo de cuidado Conexão Saúde

O modelo de atenção à saúde, também conhecido como modelo assistencial, trata da forma como a assistência é prestada ao indivíduo. Ele está diretamente relacionado a questões sociais, históricas e políticas de cada período vivenciado.
Houve épocas em que as preocupações eram com as epidemias, outras com campanhas sanitaristas devido às doenças infecciosas (hanseníase e tuberculose). Posteriormente, surgiu um modelo de saúde centrado em médicos e hospitais, chamado medicocêntrico ou hospitalocêntrico.

Esse sistema é considerado fragmentado e reativo, pois prioriza a doença, não o indivíduo. Além disso, os serviços de hospitais, clínicas, laboratórios e especialistas muitas vezes não conversam entre si.

Cada um trata o paciente de uma forma e frequentemente o submete aos mesmos exames já solicitados por outros profissionais. Essa situação onera o custo para as operadoras e mais que isso: expõe o paciente a altos níveis de irradiação.

Devido a essas diversas situações e sabendo que a população está cada vez mais envelhecida e há prevalência de doenças crônicas, os serviços de saúde estão mudando a forma de cuidar.

O cuidado passa a ser realizado de maneira proativa (não espera o paciente adoecer para atuar, agindo de forma preventiva), contínua (pois acompanha o indivíduo durante toda a vida, não por um determinado período) e integrada, por meio da APS, com foco na pessoa, não na doença.

Foi diante desse cenário e com a intenção de ter um equilíbrio financeiro na operadora que a Cemig Saúde adotou a APS por meio do Conexão Saúde. Entenda mais sobre o novo modelo assistencial da Cemig Saúde a seguir.

O que é a APS?

Basicamente, é um modelo de atenção à saúde que organiza o atendimento à população com foco em promoção da saúde. Isso quer dizer que ele oferece uma série de ações individuais e coletivas que cuida de prevenir problemas e proteger a saúde.

Os profissionais envolvidos na atenção primária podem diagnosticar os pacientes e orientá-los a respeito do tratamento adequado. Além disso, também estão aptos a acompanhar o progresso dessas pessoas — como é o caso de programas de reabilitação, por exemplo.

A ideia é permitir que os pacientes recebam uma atenção integral. Por meio dela, pode-se perceber consequências positivas para todos os envolvidos, principalmente no que diz respeito à saúde dos indivíduos.

A atenção primária, segundo Isabella, “é um modelo conhecido por todo o mundo como uma espécie de ?porta de entrada? dos usuários nos sistemas de saúde”. Ou seja, deve ser a primeira opção de serviço de saúde a ser procurada. Notou-se que, dessa forma, cerca de 80-85% das demandas clínicas conseguem ser absorvidas e resolvidas. Isso evita a necessidade de encaminhamento do paciente para outro nível do sistema de atenção à saúde (especialistas, pronto atendimento e hospital, por exemplo).

Entende-se que o objetivo da APS é orientar sobre a prevenção de doenças, assim como solucionar possíveis evoluções de casos e direcionar aqueles mais graves para atendimento em complexidade. Como definido pelo Ministério da Saúde, “a APS funciona como um filtro capaz de organizar o fluxo dos serviços nas redes de saúde, dos mais simples aos mais complexos”. Além disso, cabe à APS a responsabilização pela saúde da população e a coordenação da Rede de Atenção à Saúde (RAS).

A equipe e o modelo de atendimento das clínicas de atenção primária
As equipes de referência são composta por diversos profissionais. São médicos com formação/especialização em Medicina da Família e Comunidade, enfermeiros com formação/especialização em Saúde da Família, além dos seguintes profissionais — todos devidamente qualificados e registrados em seus respectivos conselhos:

• nutricionista;

• psicólogo;

• fisioterapeuta;

• técnico de Enfermagem;

• farmacêutico.

A composição da equipe varia conforme a demanda, o perfil de saúde e a necessidade de cada população. As clínicas oferecem os serviços de acordo com os 4 pilares da atenção primária.

1° pilar (Acesso)

Deve ser priorizada a localização do serviço de APS próxima à residência ou ao trabalho do beneficiário. Além disso, devem ser oferecidas consultas de demanda espontânea (não agendada) para que o beneficiário seja atendido no momento de um caso agudo.

2° pilar (Longitudinalidade)

A equipe de referência conhece muito o beneficiário, que é cuidado em todos os ciclos de vida, e seu grupo familiar. Dessa forma, as ações de saúde são mais efetivas.

3° pilar (Integralidade)

O cuidado é de maneira integral, não fragmentada. A equipe multidisciplinar cuida do todo, não de partes isoladas, como os especialistas.

4° pilar (Coordenação do cuidado)

O coordenador do cuidado, como o nome já deixa claro, coordena o cuidado do beneficiário, mesmo que ele precise utilizar outros serviços (atenção secundária ou terciária). Além disso, estimula o paciente a ser protagonista da sua saúde, uma vez que não basta a orientação da equipe: ele é o principal responsável para que as melhorias na sua saúde aconteçam.

Clínicas de atenção primária à saúde

No ano de 2019, foram inauguradas duas clínicas de atenção primária em Belo Horizonte. Isabella conta que a primeira foi na unidade Barro Preto, em abril/19, e a segunda na unidade Santo Agostinho, em dezembro/19. “Para este segundo semestre de 2020, estão previstas as inaugurações de duas clínicas no interior de MG, sendo a primeira em Uberlândia e a segunda em Juiz de Fora”, informa a enfermeira.


Para a definição do local, é feita uma análise de itens como número de vidas, utilização, perfil de saúde da população e quantidade de crônicos ou potenciais crônicos.

Após, é realizado um estudo de viabilidade econômica para identificar se é possível ou não criar a clínica de atenção primária.

Para saber se já existe esse serviço e onde é feito o atendimento, consulte telefones e endereços de clínicas de atenção primária próximas à sua região. Essa é uma ótima oportunidade de cuidar melhor da sua saúde e focar a prevenção de problemas.
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