Descubra a importância de se ter um médico de confiança. Saiba mais!

Ter um médico de confiança é um fator muito relevante na hora de cuidar da saúde. Afinal, quando se tem um profissional considerado de referência, a tendência de adotar medidas preventivas são bem maiores.

Além disso, o nível de confiança que um paciente tem no médico é essencial para o tratamento ser seguido e trazer os efeitos esperados. É exatamente sobre isso que vamos tratar neste artigo.

Convidamos Letícia Celestino Ferreira dos Santos, enfermeira Conexão Saúde Barro Preto, para abordar o tema com mais detalhes. Confira!

O que é um médico de confiança?

O médico de confiança é um profissional capacitado para atender o paciente desde o nascimento. O médico de família e comunidade pode resolver até 80% dos problemas de saúde apresentados pelos pacientes.

A ideia central dessa especialidade é conhecer e acompanhar o paciente por toda a vida, ajudando não só a lidar com os problemas de saúde, como também encontrando meios de prevenir o aparecimento. Por esse motivo, ele também é chamado de médico de referência. O médico além de cursar a residência de medicina de família e comunidade, busca sempre atender os pacientes se embasando em dados científicos.

Esse profissional pode atender diversas áreas e diferentes faixas etárias. Temos como exemplo, o crescimento das crianças — e nessa etapa, inclusive, o profissional pode trabalhar em prevenções variadas, como questões hormonais, entre outras coisas. O médico da família pode também atuar na prevenção ginecológica nas mulheres e no atendimento à saúde do homem. Caso veja necessidade, o profissional encaminhará o paciente para um especialista, que dará continuidade ao atendimento e indicará o tratamento adequado.

Qual é a importância de se ter um médico de confiança?

O médico de referência vai estimular a pessoa a entender melhor o seu corpo e acompanhá-lo acerca do humor, dos hábitos saudáveis, do sono e de outros aspectos que podem afetar a saúde. Também levará o paciente a refletir sobre o meio no qual vivemos, de suma importância para o nosso bem-estar biopsicossocial.

Além disso, realizar consultas médicas com esse profissional de confiança ajuda na atuação de uma ocorrência antes que aconteça algum dano. Assim, fica mais fácil controlar e acompanhar os possíveis agravos já existentes e, por fim, evitar excessos de intervenções que podem levar a danos e situações prejudiciais à saúde e à qualidade de vida.

Como ele colabora com o bem-estar?

O médico de família, além de ser capacitado para resolver 80% dos problemas de saúde, conhece o meio familiar no qual o indivíduo está inserido. Isso permite que ele entenda os relacionamentos dessas pessoas com seus familiares.

A identificação de problemas no convívio familiar fica mais fácil e é um ponto muito importante no tratamento, visto que situações negativas podem trazer danos para a saúde e qualidade de vida de um paciente.

Segundo a médica Sara Lemos:

Como médicos de família e comunidade, nos propomos a cuidar de pessoas, independentemente do que nos solicitem. Conhecemos melhor os pacientes, pois criamos um vínculo e podemos acompanhá-los de maneira mais longitudinal.

Ao explorarmos o histórico de vida, os hábitos, as rotinas e as dinâmicas familiares, temos uma visão sistêmica do paciente, e não só de sua doença ou queixa.

Evitamos pedir exames desnecessários, prevenindo iatrogenias, ou seja, intervenções que muitas vezes podem levar danos e não benefícios ao paciente. Nossa especialidade e foco é na pessoa, e não apenas nas suas morbidades.

Quando procurá-lo?

O momento de se procurar o médico de referência varia entre os indivíduos. Pacientes com morbidades, como Hipertensão e Diabetes, precisam se consultar com uma regularidade que deve ser acordada durante as consultas.

Por outro lado, pacientes sem morbidades precisam ficar atentos a fatores de risco, sintomas e história familiar de doenças. Contudo, eles devem combinar com o médico de confiança quais serão os intervalos entre consultas e exames necessários.

Além disso, caso o paciente apresente queixas ou quadros agudos, também deve ir ao médico que o acompanha. Na consulta, ele será avaliado e orientado a respeito de qual tratamento é o mais adequado. Isso ocorre porque o profissional já conhece o histórico de saúde do indivíduo e seus familiares.

Como escolher esse médico?

Extremamente importante para o sucesso do tratamento é a relação entre médico e paciente, pois ela determina um elo de confiança, entrega e empatia. Afinal, a pessoa que tem uma doença ou um problema de saúde está fragilizada e preocupada, precisando de atenção e apoio.

É por esse motivo que a boa relação entre o profissional de saúde e seu paciente é tão importante. O médico deve oferecer segurança, demonstrando domínio sobre o conhecimento necessário, mas também tendo a preocupação de esclarecer possíveis dúvidas do paciente. Letícia indica que a empatia pode fazer toda a diferença “Quando o profissional é capaz de se colocar no lugar do paciente, o indivíduo acaba sendo impactado pelas emoções que observa”.

Ao mesmo tempo, como saber se o médico escolhido é o adequado para o que o paciente precisa? Quando saber a hora de trocar ou pedir uma outra opinião?
Um tratamento só será bem-sucedido quando o paciente acreditar e confiar no seu médico de referência. É somente assim que a pessoa sai do consultório realmente decidida a:

adotar as recomendações prescritas;

alterar a rotina e os hábitos buscando melhorar a saúde;

levar o tratamento até o final para controlar ou sanar o problema de saúde.

Todavia, embora a confiança seja essencial, conquistá-la nem sempre é fácil. Quantas pessoas já foram em vários médicos, ouviram o mesmo diagnóstico, o mesmo tratamento e só começaram a seguir quando foram a um profissional que realmente as deixou seguras?

É esse profissional que todo médico precisa ser: o qual oferece segurança para o paciente. O médico precisa conseguir que suas orientações sejam corretamente levadas a sério, a fim de obter sucesso na terapia proposta.

Dessa forma, se o médico não consegue ouvir o paciente, transmitir segurança e confiança, talvez seja o momento do paciente conversar abertamente sobre a situação. Para as relações interpessoais terem sucesso é necessário manter um bom diálogo.

Existem situações nas quais o profissional de saúde pode não perceber que a relação se tornou mais “fria”. Se mesmo depois de conversar e esclarecer a dificuldade o médico continuar com a mesma postura, então é o momento de buscar outro profissional.

Como você pôde ver, o médico de confiança é fundamental para cuidar da sua saúde, desenvolvendo hábitos mais saudáveis e se mantendo longe de problemas que podem ser facilmente evitados. Com uma atenção direcionada e com foco na prevenção, fica fácil perceber os impactos positivos na qualidade de vida e no bem-estar.

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