Osteoporose afeta 10 milhões de brasileiros

No Brasil, cerca de 10 milhões de pessoas convivem com a osteoporose. No entanto, apenas cerca de 2 milhões sabem que têm a enfermidade, que provoca 200 mil mortes por ano no país. É que a osteoporose causa complicações clínicas em caso de fraturas, além de dor crônica, depressão e perda da independência.

 

 As mulheres são as mais afetadas pelo problema. O Ministério da Saúde aponta que para cada homem que sofre com a osteoporose, três mulheres apresentam a doença. O órgão também estima que cerca de 50% das mulheres e 20% dos homens com idade igual ou superior a 50 anos sofrerão uma fratura por conta da osteoporose na vida.

 
Vale dizer que, nas mulheres, a incidência é maior em decorrência da menopausa. Nesta fase, a ausência do hormônio feminino estrogênio leva a uma redução na formação óssea.
 
No artigo de hoje, saiba quais são as causas que provocam a enfermidade, quais os sintomas e como preveni-la?
 
 
Mas afinal, o que é osteoporose?
 
 
A osteoporose é uma doença causada pela diminuição da massa óssea e deterioração do tecido ósseo, podendo levar ao aumento da fragilidade dos ossos e, consequentemente, o risco de fraturas - sobretudo na coluna, no braço, no quadril ou no fêmur, que é o osso da coxa.
 
 
Trata-se de uma enfermidade silenciosa e geralmente não apresenta sintomas graves. Entre os mais comuns estão a dor na coluna, postura curvada e diminuição da altura (pelo menos dois centímetros).
 
 
A doença não tem cura. No entanto, o tratamento consiste em melhorar a qualidade de vida do paciente e diminuir o risco de fraturas. A terapia geralmente inclui a prática de exercícios físicos e o uso de suplementos e medicamentos que ajudam a melhorar a reabsorção de cálcio e formar a massa óssea.
 
 
Diagnóstico da osteoporose
 
 
Por ser uma doença silenciosa, como falamos no tópico anterior, é identificada, na maioria das vezes, através de exames feitos após a ocorrência de fraturas. O especialista que acompanha os pacientes que são acometidos por essa doença é o ortopedista. Ele faz a avaliação dos sintomas e sinais apresentados pelo paciente, o histórico da sua saúde e também a herança genética que recebeu da família.
 
 
Além disso, o ortopedista pode solicitar ainda exames de sangue para complementar o diagnóstico. São eles: hemograma completo, dosagem de cálcio e vitamina D. A avaliação pode incluir ainda a densitometria óssea, que é um exame de imagem que avalia a massa óssea.
 
 
Quais são as causas da osteoporose?
 
 
A causa da osteoporose é a diminuição da massa óssea, que deixa os ossos mais frágeis. Essa doença está diretamente relacionada ao envelhecimento e acomete as pessoas a partir dos 50 anos.
 
 
No entanto, alguns hábitos ligados ao estilo de vida podem favorecer o surgimento da doença. São eles:
 
 
· Doenças endócrinas (diabetes ou hiperparatireoidismo);
· Deficiência de cálcio e/ou vitamina D;
· Sedentarismo;
· Menopausa nas mulheres;
· Alimentação inadequada;
· Tabagismo;
· Anorexia nervosa;
· Alcoolismo;
· Uso de alguns tipos de medicamentos;
· Deficiência na produção de hormônios.
 
 
Além disso, algumas doenças também podem ser uma porta de entrada para a osteoporose. São elas: câncer, HIV, artrite reumatoide, hemofilia, insuficiência renal e talassemia.
 
 
Como prevenir a osteoporose
 
 
A boa notícia é que essa doença pode ser prevenida e a adoção de hábitos saudáveis também pode amenizar os sintomas de quem sofre com a osteoporose.
 
 
Primeiramente, a prevenção da osteoporose é feita com a ingestão de cálcio regularmente e vitamina D. É que a absorção do cálcio depende da vitamina D. A atividade física também estimula a formação de massa óssea, por isso, quem não tem o hábito de mexer o esqueleto, deve incluir os exercícios na rotina o quanto antes.
 
 
Aliás, a prevenção para a doença pode começar desde a infância. Especialistas apontam que vários fatores podem influenciar na saúde dos ossos, entre eles estão as questões genéticas, nutricionais, hormonais e o estilo de vida.
 
 
Por isso, é preciso incentivar as crianças a terem uma boa ingestão de cálcio, que é encontrado, principalmente, no leite e seus derivados. Os níveis de vitamina D também devem ser acompanhados ao longo da vida, sendo o sol a principal fonte de absorção. Outras fontes são peixes com maior índice de gordura e cogumelos.
 
 
A vitamina K e o magnésio também complementam as fontes necessárias para os ossos saudáveis e essas recomendações valem para crianças e adultos. Os alimentos ricos em vitamina K são a couve e demais vegetais de folhas verdes, amora, ovos e carnes.
 
 
Por fim, como já dissemos neste artigo, a atividade física é uma grande aliada para manter a saúde óssea. E os exercícios que trazem mais benefício para prevenir e tratar a osteoporose são aqueles que têm o impacto, que causa a tração do músculo no osso, como a musculação e a corrida, por exemplo.
 
 
Quem é leitor do nosso blog já ouviu dizer que defendemos a teoria de que prevenir é melhor que remediar. E, neste sentindo, quem opta pela medicina preventiva e realiza um
acompanhamento constante com um médico de família está um passo à frente na construção de um envelhecimento com qualidade de vida e bem-estar. Afinal, são nossas atitudes do presente que irão influenciar na saúde que teremos no futuro. E a longevidade depende do nosso estilo de vida.
 
 
Quem possui um plano de saúde está mais propenso a manter o check up em dia e, paralelamente, adotar e cultivar hábitos saudáveis, que contribuem com a redução do risco do aparecimento de doenças e tem mais facilidade para controlá-las. Por isso, convidamos os leitores para conhecerem nossos produtos neste link https://gndisul.com.br/orcamento

Até a próxima!