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Nos últimos anos, a tecnologia ocupa um espaço significativo no cotidiano das famílias. Sem dúvidas, dispositivos como celulares, tablets, computadores e TVs facilitaram a rotina de trabalho e estudo, principalmente durante a pandemia. No entanto, a exposição excessiva a telas e à internet na infância e adolescência não é saudável.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o uso exagerado de dispositivos eletrônicos pode gerar problemas de saúde e de socialização, o chamado Distúrbio de Dependência da Internet. E pessoas com esse transtorno têm sintomas de abstinência semelhantes àqueles desenvolvidos por dependentes de drogas e de jogos de azar. “É comum crianças e adolescentes apresentarem sintomas emocionais, como ansiedade e síndrome do pânico; violência, distúrbio de comportamento, autoagressão; transtornos de sono e de alimentação e acesso prematuro à pornografia. Além disso, são registrados problemas visuais, auditivos e ortopédicos, comprometimento do rendimento escolar e dificuldade de socialização e convívio social”, afirma o pediatra e hebiatra da FUNDAFFEMG, Dr. Paulo César Pinho Ribeiro.
E os riscos não param por aí: passar horas diárias em frente às telas traz, inclusive, impactos à vida ativa das pessoas. O sedentarismo causado pela falta de atividades físicas pode provocar obesidade, aumento do triglicerídeos e da pressão arterial, além do desenvolvimento de síndrome metabólica.
Porém, a tecnologia não precisa ser abolida do dia a dia de crianças e adolescentes, basta que ela seja usada de forma moderada. “Os tópicos formadores de uma infância saudável são alicerçados na educação, diversão, comunicação e socialização. Portanto, investir em conhecimentos que unam as habilidades de tecnologia e a mídia na educação é bastante positivo”, diz o médico. Sendo assim, “usar as novas tecnologias para divertir, mas sem se esquecer das brincadeiras clássicas e habituais que são importantes na socialização infantil, vai nos ajudar na construção de adultos inteligentes, sociáveis e aptos a usar as novas mídias sem prejuízo da sua forma de viver”, complementa.
Uma pesquisa global feita pelo grupo de saúde do Reino Unido Lenstore aponta que o Brasil é o terceiro país do mundo em que as crianças passam mais tempo grudadas em telas. Segundo os dados, 94% da população está na internet, gastando mais de 10 horas navegando na web todos os dias.
Os cuidados com a saúde e o bem-estar de recém-nascidos e crianças de até cinco anos são oferecidos aos beneficiários da FUNDAFFEMG por meio do programa Primeiros Passos. Na FUNDAFFEMG, as famílias inscritas no programa garantem isenção de coparticipação nas consultas pediátricas. A isenção é válida para consulta com qualquer profissional da rede credenciada FUNDAFFEMG até os 5 anos de idade. No Sempre Saúde em Belo Horizonte, o acompanhamento da puérpera e da criança são realizados pela enfermeira e pela pediatra do plano.