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Muitas pessoas consomem álcool regularmente, em momentos de relaxamento e diversão. Às vezes, para algumas pessoas, o ato de beber pode se tornar uma compulsão, gerando problemas graves de saúde, afetando a convivência social, atrapalhando as relações familiares e a carreira profissional.
O consumo prejudicial de álcool resulta, globalmente, em 3 milhões de óbitos anuais, o que equivale a 5,3% de todas as mortes.
De acordo com informações do Hospital Albert Einstein, no Brasil, 10% da população enfrenta problemas relacionados ao alcoolismo, sendo os homens os representantes de 70% dos casos, enquanto as mulheres correspondem a 30%.
O que caracteriza o alcoolismo?
O alcoolismo se manifesta por:
A falta do álcool pode evoluir para convulsões e estados de confusão mental, com falta de orientação no tempo e no espaço e alucinações.
A partir de quanto álcool ingerido, pode-se considerar alcoolismo?
De acordo com Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, DSM-5, tomar 15 doses ou mais por semana ou 5 ou mais doses em uma ocasião para homens e 8 doses ou mais por semana ou 4 ou mais doses em uma ocasião para mulheres, já é um sinal de alerta para risco de alcoolismo.
O que pode levar a pessoa ao alcoolismo?
Diversos fatores podem estar associados ao desenvolvimento do alcoolismo, como ansiedade, angústia, insegurança, fácil disponibilidade de álcool e influências sociais e culturais. Quando os pais ou irmãos fazem uso abusivo do álcool, a pessoas tem de três a quatro vezes mais chance de desenvolver o alcoolismo também.
Devido à sua forte ligação com a socialização e os primeiros efeitos do álcool incluírem euforia e desinibição, é comum que o hábito de consumir álcool tenha início na adolescência.
Como podemos perceber sinais de que bebemos mais do que ‘socialmente’?
Se a resposta é sim para algumas dessas perguntas, pense com carinho em conversar com alguém de sua confiança, um médico ou profissional de saúde. É comum sentir vergonha, medo ou achar que não precisa de ajuda, pois tem o controle da situação. Mesmo assim, dê esse passo e busque apoio.
Quais são as consequências do consumo excessivo de álcool para nosso organismo?
O álcool, junto com o tabagismo, é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de diversas doenças, tais como problemas no coração, cérebro, fígado, pâncreas, sistema imunológico e diabetes. Ele também pode estar associado a questões de saúde emocional, como depressão, ansiedade e outros transtornos mentais graves.
Como conversar com uma pessoa que eu acho que está desenvolvendo alcoolismo?
Como é o tratamento para o alcoolismo?
A primeira etapa é a pessoa reconhecer sua condição de alcoolista é desejar mudar a situação. Em seguida, a família ou o próprio dependente deve buscar a orientação de um médico ou psicólogo para avaliarem, juntos, as opções de tratamento.
O suporte da família e amigos é muito importante no processo, que é longo e demandará cuidados por toda a vida. As recaídas são comuns e, geralmente, não são por ‘falta de força de vontade’ da pessoa. Afinal, é uma dependência.
O tratamento varia de pessoas para pessoa e pode envolver:
No AMS você conta com uma rede de serviços que podem auxiliar na prevenção, identificação de riscos e tratamento.
Além da rede credenciada de psicólogos e psiquiatras, temos as Clínicas Doutor PASA, com o programa Meu Médico e outras unidades de Atenção Primária à Saúde (APS) –com equipes clínicas especializadas em seu cuidado integral, individualizado e para toda a vida.
Outros recursos ao seu alcance são o Psicologia Online e a Telepsiquiatria. Você pode fazer consultas com psicólogos e psiquiatras especialistas de onde estiver. Ou acesse diretamente o aplicativo Saúde AMS, clique em ‘Saúde Mental’ e comece a usar os serviços agora mesmo.
Fontes:
https://www.einstein.br/doencas-sintomas/alcoolismo
https://www.paho.org/pt/topicos/alcool
https://www.niaaa.nih.gov/alcohols-effects-health/alcohols-effects-body