Quando uma criança fica doente, os pais nunca estão preparados para o diagnóstico de algo mais sério, como é o caso do câncer. Nesse momento tão delicado, o diagnóstico precoce faz com que as chances de cura sejam de até 70% e contribui para que os pequenos tenham uma vida saudável após o tratamento.
Com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância do diagnóstico precoce da doença entre as crianças, 15 de fevereiro foi escolhido como o Dia Internacional de Luta contra o Câncer Infantil. Para que você saiba as principais informações sobre o assunto, preparamos este post especial. Acompanhe!
Quais são os tipos de câncer mais comuns na infância?
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), foram registrados 12,5 mil casos de câncer infanto-juvenil em 2018. Desse total, 2,7 mil morreram vítimas da doença, sendo esta a principal causa de morte entre crianças e adolescentes de 1 até 19 anos no Brasil e no mundo. Os três tipos mais comuns são: leucemia (30%), linfoma (20%) e tumores do sistema nervoso central (15%).
Quais são os principais sintomas?
É comum que os pais demorem a identificar as queixas dos pequenos, como no caso de uma dor de cabeça contínua, por exemplo. No entanto, é imprescindível que eles estejam atentos ao que as crianças falam e que as levem ao pediatra para uma avaliação adequada. Muitas vezes, os sintomas de um câncer são semelhantes aos de outras doenças da idade, daí a necessidade de ter atenção constante. Confira alguns sinais comuns de tumores na infância:
Como são feitos o tratamento e o controle após o tratamento?
Devido à complexidade da doença, o tratamento contra o câncer é feito em um centro especializado. Dependendo do tipo de tumor e da extensão da doença, são utilizadas três modalidades principais: quimioterapia, cirurgia e radioterapia.
Após o tratamento, é necessário manter o acompanhamento do paciente, que leva em conta uma abordagem multidisciplinar e um cuidado coordenado. Além disso, a cura de um câncer na infância não deve se basear apenas na recuperação do corpo, mas também no bem-estar e na qualidade vida da criança.