Mais respeito, menos preconceito

Imagine chegar ao mundo sem poder enxergar, falar ou ouvir e não conseguir se locomover ou interagir socialmente nos primeiros anos de vida. Essa é a realidade de cerca de 93 milhões de crianças pelo mundo, que nasceram ou adquiriram alguma forma de deficiência ainda na infância. Já no Brasil, existem mais de 3 milhões crianças de 0 a 14 anos com deficiência, segundo dados do IBGE.

Se é difícil imaginar adultos que fujam dos padrões aos quais estamos habituados, pense em ser criança e sofrer algum tipo de problema que limite sua capacidade. Por isso, é essencial encarar a deficiência de frente e ajudar a criança a desenvolver suas atividades, contribuindo para que ela atinja outras dimensões do desenvolvimento e tenha uma vida mais feliz.

As diretrizes para o cuidado com pessoas com deficiência estão reunidas no Plano Nacional de Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver Sem Limites, que envolve diversos ministérios e busca a promoção da autonomia, da inclusão e dos direitos de pessoas com algum tipo de deficiência. Não é à toa que, no dia 9 de dezembro, é celebrado o Dia da Criança Especial.

Uma medida muito importante para garantir a saúde das crianças com algum tipo de limitação é identificar precocemente possíveis sinais de problemas no desenvolvimento, seja ele físico ou mental. A identificação dos primeiros sinais, além de auxiliar na instauração imediata do cuidado à saúde, é fundamental para melhorar o prognóstico e a capacidade funcional dos pequenos.

Além disso, conviver com crianças com necessidades especiais requer que você encare a doença como um fato que pode ocorrer a qualquer pessoa, não implicando em nenhum tipo de prejuízo ou motivo de pena, mas sim, de estímulo e cuidado. Portanto, trate as crianças com deficiência com naturalidade, demonstrando carinho e aceitação e estimulando suas habilidades para que elas se empenhem em construir seus próprios projetos de vida, assim como qualquer pessoa!