Lordose, escoliose, hipercifose – ou corcundez – e hérnia de disco. Sabe o que essas doenças têm em comum? Todas elas podem ser provocadas pelo uso de mochilas inadequadas na infância. Por isso, além de monitorar o dever de casa e acompanhar o desempenho dos seus filhos na escola, é necessário prestar atenção a detalhes como a mochila e o volume de itens levados nela diariamente.
Antes de sair de casa, vale a pena conferir:
A mochila está pesada demais para a criança?
Na hora de encher a mochila, esteja sempre atento ao peso. Ele não deve exceder 10% do peso corporal da criança.
A posição está correta?
Nada de carregar a mochila em um só ombro. O ideal é que as alças estejam simétricas. Regule-as para que a mochila fique entre os ombros e a altura lombar da criança.
O modelo é o ideal?
Se possível, dê preferência aos modelos de rodinha ou opte por aqueles que possuem alças acolchoadas e ajustáveis. A “bolsa de carteiro” deve ser evitada, porque força a criança a se inclinar para compensar o peso e agrava o risco de escoliose.
Os itens dentro dela são realmente necessários?
Confira diariamente a agenda escolar da criança. Além disso, converse com ela sobre as tarefas que serão feitas no dia seguinte. Isso pode ajudar na hora de decidir o que deve ser levado e o que pode ser deixado em casa. Ao arrumar a mochila, lembre-se também de que os itens pesados devem ficar na parte de trás e os leves, na frente.
Fonte: Ministério da Saúde