Entre na luta e ajude a combater o Aedes aegypti

Uma medida bem simples é evitar água parada, para inibir a proliferação do mosquito; aumento de 264,1% dos casos de dengue no país em 2019 preocupa autoridades 

A prevenção e a mobilização de toda a sociedade são as palavras de ordem para garantir proteção contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Uma medida bem simples é evitar água parada, para inibir a proliferação do mosquito. Você sabia que 80% dos criadouros são residenciais? Por isso, a mobilização popular é fundamental no êxito das ações e consequente eliminação de focos. Bastam apenas 10 minutos por semana para deixar o ambiente livre do mosquito. A vistoria deve acontecer em caixas d’água, tonéis, vasos de plantas, calhas, garrafas, lixo e bandejas de ar-condicionado, evitando deixar água parada que sirva de criador. É muito importante fazer a lição de casa. O sistema de vigilância de estados e municípios e toda a população devem reforçar os cuidados para combater o Aedes aegypti. O alerta do Ministério da Saúde é devido ao aumento de 264,1% dos casos de dengue no país, que passaram de 62,9 mil nas primeiras 11 semanas de 2018 para 229.064 no mesmo período deste ano (até 16 de março). A incidência, que considera a proporção de casos em relação ao número de habitantes, tem taxa de 109,9 casos/100 mil habitantes até 16 de março deste ano.

Como se proteger A melhor forma de se proteger do mosquito é evitar que ele se desenvolva, ou seja, eliminar os focos de larvas. O uso de inseticidas não elimina o Aedes aegypti adulto e ainda causa sérios danos à natureza. As contra indicações são as mesmas no caso de uso em larvas. A melhor maneira de combater o mosquito adulto é eliminar as águas paradas, ou seja, os criadouros do mosquito. Não havendo água parada, as fêmeas não têm um lugar adequado para que seus ovos se desenvolvam e assim, a população de mosquitos adultos vai sendo reduzida até não representar mais perigo. Existe uma série de medidas que se não impedem a transmissão da dengue, chikungunya e zika, mas dificultam a incidência das doenças. Confira algumas dicas:

O uso de espirais ou vaporizadores elétricos: devem ser colocados ao amanhecer e/ou no final da tarde, antes do pôr-do-sol, horários em que os mosquitos mais picam.

Mosquiteiros: devem ser usados principalmente nas casas com crianças, cobrindo as camas e outras áreas de repouso, tanto durante o dia quanto à noite. Repelentes: podem ser aplicados no corpo, mas devem ser adotadas precauções quando utilizados em crianças pequenas e idosos, em virtude da maior sensibilidade da pele.

Telas: usadas em portas e janelas, são eficazes contra a entrada de mosquitos nas casas.