Bahia conhece resultado e cenário da CASSI para próximos meses

Novo modelo assistencial também foi apresentado em Salvador

Os 190 associados que lotaram auditório da Gepes Salvador para a apresentação da CASSI nesta quarta-feira, 7 de agosto, conheceram o resultado e o cenário da Instituição para os próximos meses e esclareceram dúvidas sobre o papel da direção fiscal instaurada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). “Entendi que a ANS não vai resolver o problema financeiro da CASSI. Isso depende da gente”, disse a funcionária da ativa Eda Souza e Silva, depois de saber do objetivo da direção fiscal: uma auditoria nas contas, feita nos primeiros 90 dias, e, depois, provavelmente a solicitação para que a CASSI apresente um plano de saneamento capaz de resolver, dentro de 24 meses, a insuficiência de recursos.

O presidente da CASSI, Dênis Corrêa, explicou que apesar do superávit de R$ 82 milhões no semestre, as receitas atuais não permitem a formação de reservas e de patrimônio necessários para que a Instituição volte a cumprir esses indicadores acompanhados pela ANS. E que, para isso, será necessário aumento de receita, medida que requer mudança de custeio, mediante aprovação pelo corpo social. “Vim de Vitória da Conquista a Salvador para ouvir diretamente da Diretoria o que está acontecendo, porque nas redes sociais tem muita gente que fala contra. Precisamos entender a realidade dos números e saber o que vem por aí. Vi a recuperação do déficit, que estava absurdo, e percebo boa intenção na gestão atual”, disse o funcionário da ativa Marcos Vinicius Dantas Araújo.

Dentre as ações que cabem à gestão e que contribuem para o equilíbrio econômico-financeiro, o presidente anunciou a criação de um novo modelo assistencial, que deve ser implementado nos próximos dois anos. É um processo necessário para que a CASSI tenha mais eficiência e consiga atender da melhor forma os associados. A CASSI direcionará inicialmente todos os participantes para serviços de atenção primária nas CliniCASSI e em outros que serão oferecidos por prestadores parceiros. Esse formato previne adoecimentos, reduz agravos e permite melhor previsão de gastos. Edna aprovou a ampliação desse modelo para todos os associados. “Eu e toda a minha família vamos primeiro na CliniCASSI e lá nos direcionam para outras clínicas, se for o caso. Mas na maioria das vezes, lá mesmo a gente consegue resolver. Tenho doença crônica e a CliniCASSI me atende perfeitamente. Isso evita gastos significativos para a CASSI. Sou testemunha que é bom para o associado e para a CASSI.”

Eduardo Nunes Dantas, aposentado, concorda. “Mudar o modelo exige uma quebra de paradigma grande. Às vezes, o associado vai a um hospital porque fica a 500 metros da sua casa e não vai na CliniCASSI porque fica a três quilômetros. Mas isso precisa mudar não só porque é bom para o associado, mas também para a sobrevida da CASSI porque diminui custos”, defendeu.

Veja locais e datas das próximas apresentações:

São Paulo - Dia 8 de agosto, às 14h
Auditório Super Av. Paulista (já atingiu capacidade máxima de participantes)

Rio de Janeiro - Dia 9 de agosto, às 9h30
AABB Lagoa – Salão Margarida

Porto Alegre - Dia 12 de agosto, às 9h30
Auditório Super

Curitiba - Dia 13 de agosto, às 9h30
Auditório Gepes PR

Associados lotaram auditório da Gepes Salvador